terça-feira, 15 de setembro de 2009

' A brisa me traz fotos cerebrais...


...que eu tirei dos bons e maus momentos que vivi '

Mais uma semana se inicia. E eu não mudei o meu constante mau humor, a minha "falta momentânea de alegria" ainda não se foi. Existem infinitas preocupações na minha cabeça. Existem infinitas possibilidades de eu estar certa pra me preocupar (ou não). Não vou discutir com o tempo. Não vou discutir com Deus. Ele sabe o que ttem que ser feito na hora que ele quiser. Não sei o pq de cada coisa acontecer, mas se acontecer tenho que encarar da melhor maneira que me convém. Um erro nem sempre pode ser fatal. Quando achamos que é o fim, pode ser que seja só o começo. Não o começo de um fim, mas o começo de uma nova história, de um outro rumo pra minha vida.
Mesmo que a gente não perceba, um dia tudo muda e se não mudar é pq tem q permanecer estável.
Prefiro não perceber o que acontece à minha volta se isso não for me beneficiar. Prefiro viver só no meu mundo pra não contrariar a mim e aos outros. Cada pessoa algum dia descobre a maneira de encarar a vida. Eu ainda não descobri e se descobri não gostei do resultado, portanto, prefiro recomeçar tudo outra vez.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Só Por Hoje - Legião Urbana



Só por hoje
eu não quero mais chorar
Só por hoje
eu espero conseguir
Aceitar
o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz.

Hoje já sei que sou, tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar, e nem te convencer
O mundo é radical,
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver, um dia de cada vez,
Só por hoje
eu não vou me machucar
Só por hoje
eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei, a minha vida inteira fora.

Não não não não
Viver é uma dádiva fatal
No fim das contas, ninguém sai vivo daqui mas
Vamos com calma!
Só por hoje
eu não quero mais chorar
Só por hoje
eu não vou me destruir
Posso até, ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi.

A criança que não soube crescer.


Todo mundo já teve seus dias de tristeza, dias em que queremos ficar mergulhados nas nossas lágrimas. Lembranças do passado me fizeram acreditar que ainda guardo em mim memórias da minha infância que hoje fazem a diferença no meu presente. A falta.
É tão fácil querer seguir em frente e esquecer o que nos faz mal. O problema é conseguir.
Sempre tentei ser forte, sempre tentei aceitar o que a vida me reservou. E aceitei. Queria reivindicar para que tudo fosse diferente, para que eu pudesse ser uma criança feliz. A infância é a parte mais gostosa da nossa vida. Não precisamos nos preocupar com nada, a vida se torna uma festa todos os dias. Não tenho o direito de reclamar que não tive uma infância. Tive sim, mas ela foi diferente. Amadureci rápido demais. Tomei responsabilidades muito cedo. Me tornei dona de mim quando quis. Ninguém me impediu de fazer o que eu quis, na hora que eu quis. Poderia ter me tornado uma pessoa pior, mas graças a Deus, eu tenho consciência do que é bom e do que não é. Sei diferenciar o que a vida nos oferece de bom e de ruim. A distância desde cedo me fez aceitar que em momentos ela é a melhor solução. A separação é uma das piores coisas que existe. Ela muda os corações das pessoas. Ela faz com que as pessoas acreditem em planos diferentes. É claro que em alguns casos ela é necessária para o bem de todos. Mas ela destrói uma família. São tantos os critérios para cada coisa acontecer, são tanatas explicações; algumas convicentes, outras não. Apesar de sempre estar rodeada de pessoas que me amam, sempre senti um vazio dentro de mim, sempre senti a solidão invadir meu coração. Penso se um dia esse vazio poderá ser preenchido. Aliás, ele já foi, mas talvez mesmo sem perceber, eu recusei.
Isso me torna fraca. Hoje sou a criança que escreve páginas e mais páginas de um caderno com suas recordações, com suas angústias, com suas tristezas. Sou a criança que preenche as linhas da vida com suas lágrimas. Hoje eu sou a criança que chora, a criança que não soube crescer, a criança que não quis crescer. Mas apesar de não querer, essa criança já cresceu, rápido demais e desde cedo conseguiu enxergar a realidade que nos rodeia. Não houve em minha mente um mundo de fantasias. Mesmo assim, a ilusão me perseguiu, porém hoje, ela já percebeu que não me engana mais. Tento deixar o passado pra trás e consigo. Ele poderia ter me feito uma pessoa magoada e rancorosa, mas felizmente ele não conseguiu. Penso no futuro e tento viver o presente, porque um dia ele também será passado.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Num piscar de olhos...


Todas as grandes decisões que tomei na vida foram fáceis. Dito assim, soa prepotente, mas é verdade - porque no fundo sempre soube exatamente o que queria. Não que escolher rapidamente seja uma habilidade especial. Parece mais um instinto primitivo: dizem que decidimos tudo antes mesmo de termos consciência do problema, porque nosso cérebro está preparado para fazer uma opção entre lutar ou correr, desde os tempos que nossa única preocupação era sobreviver à natureza.
O fato é que a decisão era simples, e estava tomada, por maior que fosse a questão: ter ou não ter filhos, mudar ou não de cidade, terminar ou não o namoro, continuar ou sair do trabalho. Eu sabia o que fazer. O mais difícil, angustiante e assustador sempre foi assumir a escolha. Ter coragem para dizer, em voz alta e para quem quisesse ouvir, que esta é a minha aposta. Porque, quando faço isso, estou renunciando a todas as outras opções. Disponho-me ao incerto e tenho de enfrentar as consequências, imensas ao menos na imaginação. Foi isso - e não escolher - que mais me doeu em todas aquelas grandes decisões.
Enquanto a escolha mora apenas nas ideias, permaneço no universo do "e se...". E se eu fizesse de outro jeito? E se der errado? E se o outro caminho for melhor? E se...
É longo o caminho do "e se...". Cheio de ilusões, de diálogos imaginários, de uma ansiosa tentativa de controlar todas as variáveis - que, é claro, não controlo. Quanto mais penso sobre um assunto, mais possibilidades surgem, mais incertezas abalam aquela primeira decisão instintiva, maior é aexpectativa de fazer a escolha perfeita. Não raro, coloco a decisão para avaliação pública, e sou abarrotada de conselhos - ainda que bem-intencionados. (E a verdade é que quase nunca quero ouvir outra opinião: preciso apenas que alguém concorde e divida comigo o peso dessa decisão).
Essas experiências me ensinaram três coisas: A primeira é confiar nos meus instintos - e me agarrar àquela decisão tomada num piscar de olhos. Tento então gastar o tempo em que pensava no "e se..." planejando como vou assumir - e bancar - a tal escolha feita. A segunda é que nunca terei plena certeza de que estou fazendo o certo: a vida é risco, e tudo que posso fazer é me esforçar para que funcione. E a terceira é que, se der tudo errado, posso mudar de ideia - até porque, qaunto mais escolhas duras faço, mais fáceis são as próximas.
E, por fim, aprendi que, se há algo inspirador para minhas decisões, não são tantos conselhos queridos que recebo, mas as histórias de vida que conheço.

(Texto de Roberta Faria, editora-chefe da revista "Sorria para ser feliz agora")

terça-feira, 8 de setembro de 2009

' Da vida eu só levo um coração '


Ah, passou o FDS e o feriado. Passou rápido, como todos os dias...
Ontem bateu aquele cansaço da rotina, da vida em si. Todo mundo já teve momentos assim, de se cansar de tudo. Acreditamos que todos os dias são iguais, porque a rotina é sempre a mesma. Mas não. Cada dia tem algo de diferente, só que o problema está em nós que não enxergamos essa diferença e se enxergamos, encaramos os dias como um jogo dos 7 erros. Tentamos encontrar as diferenças nos dias. Mas são as diferenças dos erros.
Definitivamente não vejo meu futuro aqui. Talvez porque há pessoas que eu amo longe de mim há tempos. O restante da minha família. Em qualquer lugar que eu estiver, eu sentirei saudades de pessoas, lugares e momentos. É impossível não sentirmos saudades.
Gostaria de conhecer novos lugares, novos momentos ainda desconhecidos. Estou cansada há tempos, mas tentamos encontrar esperanças no tempo. Houve mudanças em mim, talvez pra melhor e também pra pior.
São as consequências que definirão isso exatamente.
São as escolhas que eu fizer que dirão quem eu sou e pra onde vou. Ainda existe um coração batendo aqui e por esse motivo temos que dar graças a cada dia.